Paraná
Queijos do Paraná são finalistas de prêmio nacional

Produtos dos municípios de Santana do Itararé, Nova Laranjeiras e Arapoti comprovam a excelência da produção queijeira paranaense
Por: Comunicação Sistema FAEP
Fonte: Comunicação Sistema FAEP
Mais uma vez, o Paraná é destaque na produção de queijos artesanais de excelência. Três produtos paranaenses estão entre os 15 finalistas em três categorias diferentes do Prêmio Brasil Artesanal de Queijos 2025, promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) . Na próxima fase do concurso, o Paraná será representado pelo Maná Paraná, da Queijaria Sítio Aliança (Santana do Itararé); Colonial Serra dos Macacos, da agroindústria Queijos Serra dos Macacos (Nova Laranjeiras); e Cornelia Gouda com ervas italianas, da Queijaria Cornelia (Arapoti).
A seleção dos finalistas ocorreu a partir da avaliação técnica de 186 amostras de todo o país, que disputam nas categorias “Tradicional 30 a 180 dias”, “Tratamento Térmico” e “Adição/Condimentos”. Cada uma delas conta com cinco finalistas. Os três primeiros também ganham o selo de participação ouro, prata e bronze.
“A presença dos paranaenses entre os finalistas é motivo de orgulho e um indicativo da qualidade da produção queijeira artesanal do Estado. Isso mostra que o Paraná está no caminho certo ao valorizar e profissionalizar a agroindústria familiar. É gratificante ver que projetos que apoiamos estão conquistando reconhecimento nacional”, ressalta o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette.
Os queijos selecionados agora avançam para a fase de julgamento popular, que acontece no dia 20 de junho, durante a ExpoVitis Brasil, em Brasília.
Finalistas do Paraná
Os três produtores paranaenses finalistas já haviam se destacado na primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná, promovido pelo Sistema FAEP em 2023 . Na ocasião, a Queijaria Sítio Aliança , de Santana do Itararé, conquistou medalhas de prata, ouro e super ouro com cinco queijos diferentes. Agora, para o concurso nacional, o produtor Leomar Martins apostou em uma criação inédita: o Queijo Maná Paraná está em maturação há mais de sete meses. O produto concorre na categoria “Tradicional 30 a 180 dias”.

Leomar Martins e a esposa, Marisa Martins, de Santana do Itararé
“É um queijo totalmente novo. Fizemos com nosso terroir e praticamente não tem fermentação. É produzido com o que temos de melhor do leite da nossa queijaria. Estamos honrados em estar entre os finalistas, representando nosso Estado. Isso mostra que o Paraná tem excelentes produtos e produtores sérios fazendo um bom trabalho”, destaca Martins.
A agroindústria Queijos Serra dos Macacos , de Nova Laranjeiras, levou medalhas de ouro e super ouro na primeira edição do Prêmio Queijos do Paraná com seu queijo colonial, que agora ganha reconhecimento nacional ao disputar a categoria “Tratamento Térmico” no concurso da CNA. Produzido por Ozana Padilha Moreira, o produto lácteo é resultado da primeira receita desenvolvida pela empreendedora, combinando a tradição familiar com técnicas aprimoradas ao longo dos anos.

Ozana Padilha Moreira, de Nova Laranjeiras
“É um queijo com textura cremosa, bem aromático e com sabor amanteigado. Nossa expectativa é que a premiação destaque as qualidades dos nossos queijos e o compromisso que temos em cada etapa do processo, desde o cuidado com as vacas e com a ordenha, até a produção e a maturação do queijo”, afirma Ozana.
Já a Queijaria Cornelia , de Arapoti, foi premiada com a medalha de bronze no Prêmio Queijos do Paraná pelo seu Gouda com cominho. Para a premiação nacional, a versão com especiarias italianas está entre os finalistas da categoria “Adição/Condimentos”. Inspirada pela tradição holandesa, a queijaria leva o nome de Cornelia, sogra da queijeira Gezina Krikke Verburg, que trouxe ao Brasil, em 1960, o conhecimento da produção queijeira europeia.
“Esse é um queijo tipo Gouda feito com leite cru e uma delicada combinação de ervas italianas. O resultado é um produto refinado e saboroso, que vai bem tanto em receitas quanto em cubinhos, acompanhado de um bom vinho”, resume Gezina.

Gezina Krikke Verburg, de Arapoti