ALIMEN T AN D O O B R A SILEIRO

Senar e CNJ lançam projeto Pena Justa no Espírito Santo
Senar CNJ

Iniciativa vai capacitar mão de obra do sistema prisional do estado com foco na segurança alimentar

20 de maio 2025
Por Senar

Brasília (20/05/2025) – O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançaram, na segunda (19), em Viana (ES), o projeto Pena Justa – Segurança Alimentar, que vai capacitar a mão de obra presente no sistema prisional do estado.

O lançamento foi feito pelo diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, pelo presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, e pelo governador do ES, Renato Casagrande. Também participaram do evento o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (Faes), Júlio da Silva Rocha Jr., a superintendente do Senar-ES, Letícia Simões, e o consultor jurídico da CNA, Carlos Bastide.

“Essa parceria é muito interessante e vem atender a demanda do ministro Barroso de melhorar a qualidade da alimentação nos presídios brasileiros”, afirmou Daniel Carrara. “É um prazer estar contribuindo com nosso país”, ressaltou.

Foto: Hélio Filho/Secom/Governo ES Foto: Hélio Filho/Secom/Governo ES

A iniciativa faz parte da cooperação técnica assinada entre o Senar e o CNJ em dezembro de 2023 para preparar essa mão de obra em todo o país, com foco na produção de alimentos tanto para consumo interno quanto para comercialização do excedente.

Barroso agradeceu ao Senar pela parceria feita com o Conselho Nacional de Justiça “para a capacitação de pessoas para desempenharem esse papel. É a melhor parceria público-privada possível”, disse.

O projeto no Espírito Santo vai atender os quatro complexos penitenciários do estado, localizados em Vila Velha, São Mateus, Linhares e Viana.

“É um trabalho bonito que pode transformar a vidas das pessoas com geração de emprego e alimentação de qualidade, além da união de todos os órgãos para construir o bem comum”, destacou o presidente da Faes, Júlio da Silva Rocha Jr.

Os cursos disponibilizados terão carga horária entre 16 e 40 horas em áreas como hortifruticultura, viveirista agrícola, cafeicultura, pipericultura (cultivo da pimenta do reino), piscicultura, agroindústria (produção de pães, bolos, massas e doces), entre outros.

O Senar vai ofertar as matrículas conforme a demanda apresentada pelos presídios. Na quarta (19), o Senar formou duas turmas, uma de psicultura e outra de agroindústria (panificação), com entrega de certificação. As capacitações serão realizadas pela istração regional do Espírito Santo.

A cooperação técnica com o CNJ começou no Rio Grande do Norte, em 2024, e a meta do Senar é atender 1400 presídios em todo o país e mais de 750 mil detentos.

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